sábado, 20 de abril de 2013

Saltos Ornamentais - Introdução - Tipos - (Educação Física - Esportes)



Os saltos ornamentais são saltos executados a partir de um local seco (geralmente pranchas) em direção à água, de modo que movimentos controlados e esteticamente satisfatórios sejam executados durante a fase aérea.

Há indícios de que essa modalidade tenha surgido na Grécia Antiga, quando homens saltavam de penhascos para o mar. No entanto, foi apenas quando a prática atingiu o norte da Europa, e mais especificamente a Suécia e a Alemanha, que os saltos começaram a ganhar um contorno mais ginástico, muito provavelmente porque esses dois países já tinham tradição na ginástica e nos exercícios de preparação militar.

A primeira aparição dos saltos ornamentais, como se conhece, em Jogos Olímpicos ocorreu nos Jogos de Londres, em 1908, cuja disputa foi apenas masculina. A introdução de provas femininas aconteceu em 1912, na Olimpíada de Estocolmo. A Federação Internacional de Natação – FINA – agrupou, sob sua tutela, os saltos ornamentais e descreveu em documento oficial as suas regras, nos primeiros anos do século XX.

As capacidades físicas que um saltador (praticante do salto ornamental) requer são as seguintes: força, flexibilidade, orientação espacial, coordenação motora e consciência corporal. Isso porque, para executar o salto, o saltador parte de uma posição inicial em que os membros que darão a impulsão ficam flexionados (pode ser joelho ou cotovelo, dependendo do salto), partindo para a fase aérea em que o corpo executará os movimentos acrobáticos, até encontrar a água de modo mais hidrodinâmico possível. Nesse sentido, o controle do atleta sobre o próprio corpo deve ser total.

As provas de saltos ornamentais são disputadas em trampolins de 1 e 3 metros e em plataformas com altura mínima de 5 metros e máxima de 10 metros. Nas disputas olímpicas, as provas ocorrem em trampolim de 3 metros e nas plataformas.

São seis grupos distintos de saltos:

Frente: Quando o saltador parte da posição inicial de frente para a água;
Trás: Parte-se da posição inicial de costas para a água;
Pontapé à lua: Saída de frente com execução de costas;
Revirado: Saída de costas com execução do movimento para frente;
Parafuso: Giro, tomando o corpo como eixo de rotação;
Equilíbrio: Saída a partir da posição ginástica “parada de mãos”.
Além desses seis grupos, ainda somam-se algumas posições que se dão a partir de combinações com movimentos corporais, como a grupada, carpada, esticada e livre.

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